Chegará o dia que aprenderemos a
valorizar quem nos ama, sim, é muito
clichê essa frase e soa um tanto mal amada.
No entanto eis a realidade, chega um momento
que já não nos contentamos com as conversa meia boca, sem olho no olho, não nos
aquietamos mais em abraços frios, froxos, sem corações encostados.
Aprenderemos a valorizar ou priorizar
aquele que brincará com nosso cabelo e zombará dos nossos defeitos com uma leveza capaz de pacificar uma guerra, nos dá
conselhos sinceros e é capaz de ficar horas ao nosso lado caladinho, vendo TV, ou
sei lá, nos olhando fazer as unhas com as pernas dobradas sobre a cama e cabelo
molhado...e pasmem, não precisaremos impressionar, ou nos esforçar para ter
algo a dizer, um assunto interessante p/ que ele queira ficar, ele quer, o
silêncio não incomoda.
Talvez entendamos enfim que o amor
não é esse lance que te tira o chão, as noites de sono, o apetite... Ao
contrário, nos dá um chão, segurança para caminhar e de quebra uma companhia no
trajeto. Dorme ao seu lado quietinho (ou não, rs) com as pernas entrelaçadas as
suas, os braços ao seu redor e os dedos que insistem em ficar emaranhando em
seus cabelos. Perder o apetite? Ao contrário, comem juntos, no bistrô ou no dog
da esquina, não difere.
Aprenderemos que há diferença entre
quem nos olha e quem realmente nos vê, quem nos ouve e quem realmente nos escuta.
Não, ele não será perfeito, ele
brigará injustamente, perderá a cabeça, fará chorar. Talvez ele vá embora e te
faça perder uma ou duas noites de sono pra te mostrar que não estamos falando
de um conto de fadas e que a dor existe, mas voltará em uma terça chuvosa com
olhos molhados pra te provar que além da dor, existe o AMOR.
By: Francielle Stephanie Arantes
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